
Numa candura feliz,
Quando alguém passa e te diz
Ditos brejeiros, com gosto.
.
Seja, ou não seja, suposto
Ser o piropo a raiz
Doutros dichotes mais vis,
Nunca há-de ver-se indisposto.
.
Esse seu ar bem-disposto
Vem, quando deles te ris,
Só porque soam pueris.
.
Seriam, sim, de desgosto
Se feitos doutro cariz
Mais triste, ou mais infeliz.
.
Vítor Cintra
Do livro: AFAGOS
3 comentários:
Carissimo: Victor
Belo Poema!
Grato pela partilha:
Maravilhoso espaço voltarei sempre.
Serei seu seguidor:
Lhe desejo um otimo fim de semana.
Os meus melhores compriméntos
Antònìo Manuel
Lindo poema, Vitor!
Lindo e leve...
Grata pelo maravilhoso momento de leitura.
Abraço, amigo!
Meu caro amigo POETA Vitor;
Mais um soneto demonstrativo da grande qualidade que a sua poesia exibe. Os seus sonetos são compostos, sempre, com as palavras exactas, belas e ritmadas.
EXCELENTE.
Um forte abraço.
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