
Nascem, quais folhas ao vento,
Asas sem corpo, planando,
Águas sem rio, sobrando,
Mentes sem vida, vibrando,
Rostos sem dor, em tormento.
Crescem, já mudas de alento,
Sem ter em conta a idade
Perdem-se da mocidade,
Olhos no mar, com saudade,
Rastos de azul no cinzento.
VITOR CINTRA
do Livro " Murmúrios "
7 comentários:
Que delicia de poema, grata pelos votos e retribuo em dobro...
Estou de volta da ausência forçada que o meu pc resolveu me presentear...
Que este ano se forme em realizações plenas...
Doce beijo
Oi, poeta. Fiquei um tempão ouvindo a música e lendo a poesia. Que lindo.
Deixo um texo meu, com minhas desculpas pelo "atrevimento" rsrsrsr
“Vidas paralelas”
Seguias o teu caminho e eu, o meu:
- Direções opostas, linhas paralelas...
O meu amor te chamou,
e vieste viver comigo,
na loucura do impossível,
essa paixão insana...
Como em imagem de sonho,
eu te vi partir.
Sair da minha vida e voltar à realidade,
ao lugar que é teu...
Embora como louco o meu amor gritasse,
eu não pude te conter!
Seguiste o teu caminho e eu, o meu:
- Direções opostas, linhas paralelas:
“Infinitamente separados”!
Regina Helena
QUERIDO VITOR, MARAVILHOSO POEMA... SEMPRE QUE O LEIO FICO EMOCIONADA... ADORO ESTA LINDA MÚSICA... UM BOM DOMINGO... UM ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
muito bonito...
Belo poema...
Encontrei este blogue por acaso…
Gostei e voltarei, com certeza…
Há dias…
Em que acordamos chuvosos
Ensopados em saudades choradas
Sentimentais, românticos
Emotivos, fantasiosos…
Amarrados em manhãs geladas
O eterno abraço…
Mais do que ler-te, é sentir cada palavra da tua poesia, que vale a pena.
Saúdo-te, amigo
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