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Navegando a toda a hora
Num esforço sem quebranto,
Fomos rumo ao mar de fora
Onde os mundos são de espanto.
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Sob o signo de desgraças
A coragem foi o manto.
Desprezàmos ameaças
E tragédias, feitas pranto.
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Com fascínio tão visível,
Ora medo, logo encanto,
Só o mar tornou possível,
A tão poucos, fazer tanto.
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Vítor Cintra
Do livro: PEDAÇOS DO MEU SENTIR
3 comentários:
Evidentemente. Gostei deste poema. Como não apreciar a poesia do Vitor!
Não tenho deixado aqui muitos comentários. Mas perdoa-se este acto. Uma pessoa perde-se com a poesia que paira neste blogue...e não só.
Já estou a ouvir a "plylist" há uma data de tempo, enquanto estou por aqui no computador.
E vou continuar a ouvir...é mesmo a música que eu gosto...de que anos? Eterna, certamente...não é de modas.
Uma saudade imensa...
e ao ler http://vitorcintra.blogspot.com/2011/01/diaspora.html
ainda mais...
Um grande abraço, Vitor Cintra
António
Lindo!!!
Só mesmo tu meu irmão! Que orgulhosa estou!!!
Ah...vir aqui é bom demais...verdadeiro afago na alma...maravilhosos poemas e belas musicas...puro encanto!
abraços agradecidos por momentos tão prazerosos!
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