Cai a noite, sopra o vento
Nas paredes da cabana;
Na lareira, um fogo lento
E o calor da sua chama.
Através duma vidraça
Vejo a neve, branca e fria,
Como manto, que ultrapassa
Chega o sono, no conforto
Do silêncio, que rodeia
Toda a vida desta aldeia.
Como barco num bom porto,
Ao abrigo das marés,
Sinto paz, mais uma vez.
VITOR CINTRA
do livro " Entre o Longe e o Distante "
1 comentário:
Victor
Tão sossegada a sua paz.
Lindo
Beijos
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