Mergulhado nas certezas
Que me causam mais tristezas,
Do refúgio em que me isolo,
Olho a serra e oiço o mar
E os segredos do luar.
Do amor, que nunca tive,
Só o sonho sobrevive,
Sem proveito, ou qualquer dolo,
E que marca um sacrifício
De renúncia, desperdício.
Mas, nas noites de invernia,
Quando bate a nostalgia,
Sinto a falta do consolo,
Que nos vem duma carícia
Com tempero de malícia.
Que me causam mais tristezas,
Do refúgio em que me isolo,
Olho a serra e oiço o mar
E os segredos do luar.
Do amor, que nunca tive,
Só o sonho sobrevive,
Sem proveito, ou qualquer dolo,
E que marca um sacrifício
De renúncia, desperdício.
Mas, nas noites de invernia,
Quando bate a nostalgia,
Sinto a falta do consolo,
Que nos vem duma carícia
Com tempero de malícia.
Vitor Cintra
Do livro " PEDAÇOS DO MEU SENTIR "
( À venda nas Livrarias )
4 comentários:
Gostei muito do Poema. Belíssimas imagens.Abraços
Olá!
Se gostas de cinema vem visitar-nos em
www.paixoesedesejos.blogspot.com
todos os dias falamos de um filme diferente
Paula e Rui Lima
Gostei de conhecer este espaço de divulgação da obra do poeta meu conterrâneo.
Vou voltar.
Boa semana.
Sempre objectiva nas escolhas que aqui trazes.
Bjs
MªJoão
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