Sentes-te só!
E a dor da solidão, que te acompanha,
Obriga a tua vida a ser tacanha,
Insípida, vulgar, e sem destino;
Mas, se por dó,
Aceitas transformar o teu futuro
Em algo que acreditas mais seguro,
Acabas cometendo desatino.
Ninguém tem mais
Do que somente alma e o talento,
Que o façam abraçar cada momento
Como o melhor, que a vida lhe há-de dar.
Quaiquer sinais,
Tomados por prenúncio de fortuna,
Serão tal qual areia numa duna,
Que voa, assim que o vento lhe soprar.
Vitor Cintra
Do livro " PEDAÇOS DO MEU SENTIR"
(à venda nas livrarias)
6 comentários:
Olá
eu adoro vir aqui, sinto uma calma, uma paz interior... sintoo cheiro dos Açores.
Bjhs e bom fds
Belíssimo poema.
Para além da cadência e da própria rima, que nos prende, é a mensagem que comporta que aconselha a ler e reler e meditar.
Boa semana.
...só hoje descobri este teu espaço....
fiquei maravilhada ....
ainda não li tudo ...
um dia destes peço-te autorização para ilustrar um dos teus poemas ... pode ser???
bjs
Excelente poema etão cheio de verdade. Chega a ferir a extraordinária semelhança com algumas realidades.
Um abraço
PS: Quais as editoras dos teus livros?
Olá
fiz-te uma surpresa no meu blog... a tua poesia merece ser divulgada! Bjhs e boa semana
Li um poema teu publicado por Maresia e vim conhecer teu espaço.
Desnecessário dizer do agrado que teus poemas causaram em mim. Tantos e tão fartos elogios a ti já foram feitos, que não sobraram palavras para mais o fazer. Nem é preciso, pois quem publica sua obra em 3 volumes já está com o nome consagrado. Parabéns pela excelência de teu trabalho poético. Virei outras vezes para beber dessa fonte de poesia.
Deixo-te um abraço e os votos de cada vez mais sucesso.
Enviar um comentário