sexta-feira, junho 23, 2006

TU ÉS ... VITOR CINTRA




TU ÉS

A nuvem que passa no céu do meu sonho,
O vento que sopra a seara do amor,
O fogo que queima as entranhas da dor,
A chuva que lava o meu mundo bisonho.

Tu és
O sol que, num mito, me aquece o prazer,
A noite estrelada que me há-de sorrir,
A vida que surge no campo a florir,
A esp'rança que faz o meu corpo tremer.

Tu és,
Na ânsia fremente, que invade a minha alma,
A paz que se sente, que envolve, que acalma.



Vitor Cintra


Do livro " PEDAÇOS DO MEU SENTIR"
(À venda nas livrarias)

9 comentários:

Anónimo disse...

paz k invade e k acalma...preciso, mudando de assunto, axo k já dá pra tirar o selinho lá do versusediversus.
mistery

Sophie disse...

Vítor:
Abro o seu blog e escrevo ao som da sua música....
A poesia é magnífica - tem alma - !
Obrigada por partilhar comigo esta alma.
Beijinhos,
Sophie

agua_quente disse...

Um lindo poema de amor!
Beijos

Anónimo disse...

Alma de Poeta, você cada vez mais consegue mostrar sua alma poética com as lindas poesias do Vitor Cintra!

Venho aqui sempre sabendo que serei premiada com devaneios ...

Anónimo disse...

Belíssimo!
Que extraordinária criatura terá inspirado tal encantamento?...
Obrigado "Alma de Poeta" por nos ofereceres momentos de leitura tão boa. Bjs.
Helena

Anónimo disse...

Bonita conjugação dos elementos da vida na essência descritiva de um ser. Os opostos que ora exaltam e ora acalmam...muito bonito.

maresia_mar disse...

Não me canso de dizer, este blog é maravilhoso e a poesia divinal..
Tu és.. nem tenho palavras para dizer mais nada.
Bjhs e boa semana

Princesola disse...

INDECISÕES


Quando o amor te convida
Finges mistérios,
Segredos
E medos;
Se te conquista em seguida,
Sonhas impérios,
E ledos
Enredos;
Mas, na paixão conseguida,
Vês adultérios,
Bruxedos,
Degredos.

(Este é o que neste momento traduz melhor o meu estado de alma!)
Parei aqui por andar a saltar de blog em blog. E valeu a pena! Simplesmente, fantástico!Voltarei, sem dúvida. Quem me dera escrever assim!
Parabéns,

Anónimo disse...

Expressão delicada e profunda da emoção poética de um apaixonado. O que sempre quiz dizer mas nunca soube tão bem o fazer. Lindo.