quinta-feira, março 21, 2013

N A T U R E Z A



(imagem recolhida na internet)

Vestiram-se de verde as serranias
Após perder-se a neve nos regatos,
Há musgos a forrarem penedias
E lebres saltitando pelos matos.

Nas fragas, o cantar da cotovia
Desperta, com acordes timoratos,
Ao sol que, no nascer do novo dia,
Aquece o lago e faz grasnar os patos.
 
Chegada, que é, ao fim a invernia,
Ressurge, novamente, a harmonia
Da vida, que se tece sem recato.
 
Renasce a Natureza e irradia,
Em cada som e cor, a poesia
Pintando, como em tela, o seu retrato.

Vítor Cintra
Do livro: AO SABOR DO INSTANTE

4 comentários:

Loira26 disse...

Bom dia!
Estou visitando alguns blogs, pois
passei um tempo fora.
Adoro visitar os blogs.
Adorei o seu.
Caso queira, dá um pulo no meu site.
beijokas

carlos pereira disse...

Mais um maravilhoso soneto.
Abraço amigo poeta.

Profundos Conhecimentos disse...

Eu gostaria de saber se você tem algum livro com suas poesias escritas, pois eu gostaria de comprar, eu acho seus poemas e sonetos muito bonitos.

Alice Monteiro disse...

Como é difícil se escrever um soneto e você o fez com maestria.
Lindo, Vitor Cintra!
Abraços bem brasileiros,
Alice Monteiro