sexta-feira, agosto 13, 2010

EMIGRANTE


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Deixas a terra que te viu nascer,

Partindo em busca da felicidade;
Como bagagem levas a saudade
E o forte empenho de sobreviver.
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Se um bom carácter te moldou o ser,
Fortaleceu-te na tenacidade
A tua vida, cheia de vontade
De trabalhar, de ser alguém, vencer.
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Emigras hoje, porque te consome
Ver só migalhas, p'ra matar a fome,
Sem um lampejo de prosperidade,
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Para que os filhos tenham, cada dia,
Mais farto pão, a paz e alegria
E um futuro de tranquilidade.
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Vítor Cintra
Do livro ENTRE O LONGE E O DISTANTE

6 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido amigo
Um belo e verdadeiro poema, é vida feita de palavras.

Deixo-te um beijinho
Sonhadora

Luz disse...

Mais um belíssimo poema!
Obrigado

Unknown disse...

Boa noite,
um poema bem actual nos tempos em que vivemos!

Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas

nona e eu disse...

Um poema lindo, forte e verdadeiro, parabéns!!!

Saozita disse...

Olá Vitor, é a primeira vez que aqui venho, e confesso que gostei bastante, pralem de ter aqui encontrado amigos blogers!

Coincidentemente, também fiz um post dedicado ao emigrante no meu blogue. Lindo o poema, que enalteçe o emigrante, que bem o mereçem.

Beijinhos
Sãozita

Anónimo disse...

Olá, Vítor,
Muita sensibilidade nas tuas palavras, nesse poema que fala para tanta gente, de tantos países.
Abraços.