
VENTO
Que, em brisa suave,
Acaricias o nosso amor,
Quando um dia,
Irmão de mágoas,
Aqui voltares,
Lembra-te
Que aqui nos viste
Amar
E murmurar juras eternas,
E, vento,
Se ela as quebrar,
Solta então a tua fúria
Para que o eco,
O cheiro,
E o sabor,
Deste amor,
Se dispersem pelo infinito
E ela sinta,
Que aqui,
De mim,
Nada restou.
VITOR CINTRA
do livro " Pedaços do Meu Sentir "
2 comentários:
Quando um amor é forte, nem mesmo o vento o consegue levar. O máximo que poderá fazer é ajudar a que seja propagádo.
E não poderá ser ele?...
Normalmente é.
Maria
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