quarta-feira, março 11, 2009

MUSA




Nascida, já sem tempo, a minha musa,
Á força d' inspirar outros poetas,
Usando linguagem mais confusa,
Lançou-me algumas rimas incorrectas.

Não fora ter prazer em versejar
Aquilo que me toca, dia a dia,
Jamais arriscaria rabiscar
Os versos, a que chamo poesia.

Mas, notas duma vida já cansada,
Que fez na solidão o seu percurso,
Com muito de tristeza misturada,
.
Não quero ver cair no esquecimento,
Por força de carência de recurso,
O muito que me vai no pensamento.


VITOR CINTRA
do livro " Murmúrios "

6 comentários:

FERNANDINHA & POEMAS disse...

QUERIDO VITOR, JAMAIS SERÁ ESQUECIDO, GRANDE POETA... ADORO-O!
UM GRNDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA

Luz disse...

Nunca vais cair no esquecimento, nem tu, nem as tuas rimas.
Luz

Unknown disse...

Caro Vítor,
uma grande Musa para um grande poeta!
Sou fã!!!!

Beijinhos,
Ana Martins

Anónimo disse...

Vitor
Poesia é mesmo isso.
adorei e vou voltar.
Um beijo

- Moisés Correia - disse...

Tocavam os raios ensolarados e madrugadores
Nas vastas planícies, terras por conquistar…
Do chão brotavam vidas e esperanças de amores
Colhidas por ninfas ao som de flautas, a dançar

Mas nessas terras, também corriam ventos de tirania
Trazidas por lordes e senhores de um Rei ditador…
Cobrando liberdade a um povo que por ela ardia
Forçados às leis impostas pelas espadas, suor e dor

Um resto de uma agradável semana!

Bem-haja!

O eterno abraço…

-MANZAS-

Lila disse...

Muito legal! E eu que queria ser a Musa, e também a Poetisa... Diante disso, vejo que nada fui, nem serei.
Parabéns Poeta!
Lila