domingo, janeiro 21, 2007
AO NATURAL
AO NATURAL
Penhascos, em ravinas escarpadas,
Espreitam, lá do alto, o oceano,
Em volta as andorinhas, agitadas,
Procuram novos ninhos, este ano.
Ao sol da Primavera, que as aquece,
Gaivotas, com grasnidos agoirentos,
Vigiam, lá do alto, o que acontece,
Planando, sobre as fragas, contra o vento.
Escorrem, das quebradas, os regatos
Lançados em corrida para o mar,
Contando suas mágoas ao passar.
Atentos, mas mantendo seus recatos,
Há melros, que esvoaçam, atrevidos,
À caça dos insectos distraídos.
Vitor Cintra
Do livro " Á DISTÂNCIA "
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4 comentários:
Este soneto é duma suavidade cativante. Que bom lê-lo, senti-lo.
Bjs
Mª.João
Sempre palavras que rimam... um abraço...
Olá
que paisagem e poema divinais, dão-nos uma calma.. lindo.. adorei.. bjhs e bom fds
Um soneto exaltador da natureza. Belo!
Beijos de brisa.
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