quarta-feira, setembro 13, 2006

SOCONE




SOCONE



Vejo, da minha janela,
Este mar verde, de chá,
Como paisagem é bela,
Embora sinta que nela
Mais nostalgia me dá.


Corre, sem pressas, o tempo,
Numa maior fantasia;
Este correr, de tão lento,
Traz-nos um bom sentimento,
De muita paz, cada dia.


Quem, por sentir-se poeta,
Sonha viver vida assim,
Sem precisar ser asceta
Pode atingir essa meta,
Neste mar verde, sem fim.



Vitor Cintra



Do livro " Memórias "

7 comentários:

Anónimo disse...

Olá Vitor, passo para deixar um abraço e dizer que o vou linkar, ok...

O Meu Jeito de Ser disse...

Vítor meu amigo, fiquei algum tempo afastada por problemas no PC, estou de volta, e tive que mudar tudo, nome endereço, mas estou aqui. E, claro vim te visitar e saborear palavras tão bonitas.
Um abraço

Anónimo disse...

O mar, o mar, já se foram as férias e que saudades eu tenho de ti...
Gostei muito deste poema, curto mas muito forte.

Anónimo disse...

Só mesmo um poeta para nos fazer sentir isto.
Bjs
M.João

A. Pinto Correia disse...

A poesia é algo que fascina. Lingua primeva segundo muitos, é ceertamente língua privilegiada.
Abraços

Manel do Montado disse...

Um belo poema com ritmo, sentir e alma poeta.
Um abraço

Anónimo disse...

Que lindo mar verde sem fim !Que alma com precioso don de escrever coisas que alimentam a própria alma, e a dos outros, é claro.
Parabens e um abraço brasileiro.