domingo, julho 16, 2006

FRONTEIRAS






FRONTEIRAS



Nas fronteiras do amor
Há sempre uma zona escura
Que, sem chegar a ser dor,
Nunca chega a ser doçura.


O coração a bater
- Desespero desmedido -
Uma ânsia de viver,
Um desejo mal contido.


Esp'rança no que não vem,
Na certeza que há-de vir
Fazer a vida sorrir,


Sem receio de que alguém
Possa surgir, num momento,
E quebrar o encantamento.


Vitor Cintra


Do livro " Ao Acaso "

9 comentários:

gato_escaldado disse...

gostei. um soneto muito bem conseguido. simples e belo. abraços

Anónimo disse...

sonetando....muito bem
Boa semana

Anónimo disse...

Neste soneto sente-se um gosto de incerteza e esperança, que as palavras não confessam directamente.
Muito bom.
Helena

maresia_mar disse...

Olá
No amor não existem fronteiras.. lindo o teu poema, como todos os outros.. adoro ler-te.. Bjhs

Su@vissima disse...

Como faz bem, voar pela blogosfera!

A descoberta de cantinhos belos, é muito gratificante:)

Obrigada.
Um beijo

Anónimo disse...

Como é bom sonhar! Obrigada Alma de Poeta!

Anónimo disse...

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