domingo, maio 28, 2006
OUTEIRO
OUTEIRO
Deste outeiro, onde me isolo,
Vejo o céu, o mar, o mundo,
Vivo mágoas sem consolo,
Sonho abraços, beijos, colo,
No silêncio mais profundo .
Leio o tempo - que se escoa -
Nas estrelas a brilhar.
Numa ânsia, que magoa,
Sonho tanta coisa boa,
Que me causa medo amar.
Vitor Cintra
do Livro " Vertigem "
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1 comentário:
Pode até causar medo, mas, como diz uma personagem de Guimaraes Rosa: - "Viver é arriscoso..."
Belo poema. Parabéns.
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