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São desaforos de mim
Esses teus ais, ou suspiros,
Como se fossem respiros
Do coração, sem ter fim.
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São desaforos de mim
Essas visões, encantadas,
Entre bafejos, tornadas
Como cicuta ruim.
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São desaforos de mim
Esses sentires, eivados
De tantos sonhos, deixados
Ao guizalhar de arlequim.
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Vítor Cintra
Do livro: ENTRE O LONGE E O DISTANTE
sábado, outubro 01, 2011
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2 comentários:
esse poema é bonito. Vitor Cintra vc é um grande poeta.
Vc é demais Vitor...
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