sexta-feira, julho 29, 2011

Soltam-se as amarras...

(imagem recolhida na internet)
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Soltam-se as amarras do desejo,
num tempo,
sem tempo ou memória,
arrebatando a alma.
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O delírio
envolve a fragrância do devaneio,
decapitando resistências.
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À flor da pele serpenteiam sabores.
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Os sentidos,
respirando trinados,
ecoam fantasias.
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No ar,
vazio de visões,
atropelam-se, agigantando-se,
ávidas emoções.
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No cume,
há impulsos piroclásticos
que abalam os corpos.
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No silêncio repousam quietudes.
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Vítor Cintra
Do livro: NAS BRUMAS DA MAGIA

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