
Gravei, no coração, com ferro em brasa;
E nele, como que na própria casa,
Irão permanecer eternamente.
.
Unidos, por um laço permanente,
Teu nome e este amor estão ligados;
Mas foram, pela vida, separados
Sem ver-se uma razão, mesmo aparente.
.
E na separação que, de repente,
A vida decretou, por agonia,
Teu nome, repetido cada dia,
.
Foi chama deste amor, amargamente
Cstrado do encanto e alegria,
Que só na comunhão se alcançaria.
.
Vítor Cintra
Do livro: FRAGMENTOS
2 comentários:
Amigo que poema maravilhoso. Um relembrar de um amor forte e profundo que marcou a vida.
Tenha uma excelente semana
beijinhos
Maria
Caro POETA Vitor;
Mais um excelente soneto, com a beleza e qualidade de sempre.
Gostei muito.
Um abraço.
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