
Nasceu no tempo do nada,
Filha de coisa nenhuma,
Sua madrinha era fada,
Vestia de sumaúma..
Ouvia, mas não falava,
Não tendo boca, comia,
Não era dócil, nem brava,
Apenas graça e magia..
Às vezes tornada louca,
Seguindo seu rumo à toa,
Fazendo mal, era boa..
Mas outras, com coisa pouca,
Tomando as asas do vento,
Tornava-se pensamento..
VÍTOR CINTRA
do livro " Pedaços do Meu Sentir"
(à vendas nas livrarias)
4 comentários:
OLÁ QUERIDO AMIGO , BELO POEMA... SIMPLESMENTE MARAVILHOSO... ABRAÇOS DE AMIZADE´
FERNANDINHA
Super lindo o poema......Parabéns@
Abraços.........M@ria
Que lindo!
Mais um poema fantástico!!!
Luz
Lindo o seu poema.Vou voltar mais vezes.
Sonhadora
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