sábado, maio 13, 2006

AÇORES


Pintura a óleo de Mitó Carreiro


AÇORES



Nove ilhas de beleza deslumbrante,
Surgidas do profundo mar imenso,
Que o mundo conheceu porque o Infante
Tornou o nevoeiro menos denso.

Encostas de mosaicos verdejantes
Elevam-se, rumando ao infinito,
Hortênsias, feitas sebe, são constantes,
Tornando o colorido mais bonito.

Ali, onde gigantes residiram,
Os cumes das montanhas que explodiram,
Tornados em lagoas de beleza,

Relembram aos herdeiros dos atlantes
Que até já os primeiros navegantes
Sabiam respeitar a Natureza.




Vítor Cintra

do livro " RELANCES "

4 comentários:

Terceirense disse...

Ao poema «Açores» de Vitor Cintra

Que poema encantador
Sobre as ilhas... Quanto amor!
Que beleza de moldura,
Mui formosa e com frescura.

Pérolas do descobridor,
A natureza em flor,
A paisagem que é mais pura,
Até hoje nossa ventura.

Há brilhantismo no verso,
Por este nosso universo,
Rodeado de mar anil.

As hortênsias então,
Cartaz de apresentação:
Nos valados mais de mil.

Azoriana

Azoresub-Bluewater disse...

Gostei muito do poema!
Adorei...
Temos poeta!
;)

Anónimo disse...

Muito bonito o poema e a foto.
Adoro os Açores.
As suas gentes e tradições.
Parabens pela sua veia poética

Abraço

Luis Duval

Flor disse...

Olá!

Se não se importa vou levar o seu lindo poema para o meu blogue. Vou preparar um post sobre os Açores. Vou indicar o seu link.

http://romantiquices.blogspot.com

Um beijo
Flor