Minha alma, tu que arrastas, num calvário,
Os sonhos que, na vida, não cumpri,
Preserva todo o meu imaginário,
Em versos segredados, junto a ti.
.
E deixa que, no tempo, só as dores
Se esvaiam da memória e, aí,
Só restem as lembranças dos amores
Dilectos, de que outrora me perdi.
.
Se o tempo de tentar outra vivência
Deixar que nunca a voz da consciência
Me fale, porque a vida me sorri,
.
Permite-me, minha alma, renascer,
Perder-me então de amor e, sem temer,
Viver essa paixão que não vivi.
.
Vítor Cintra
Do livro: FRAGMENTOS
sábado, novembro 27, 2010
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4 comentários:
Amigo, maravilhoso poema. Deixe a sua alma viver e amar. O passado já não pode ser alterado, o futuro é uma incerteza, aproveite ao máximo o momento presente, viva e ame!
Bom fim-de-semana
Beijinhos
Maria
PARABÉNS!!!
GENIAL a escolha do poema.
Estou fascinada.
Só falo por mim, acho que a vida será sempre curta, nunca farei tudo o que pretendo fazer...
são tantas coisas...tantos amores para viver.
Deixo com um beijo carinhoso.
Boa semana.
Um poema de grande profundeda, ai de mim,se todos os seres vivos vivessem na maior dadiva de Deus, o presente.
Passei e fiquei encantada com teu blog e tua poema amigo.
Beijo
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