Deleita-se Afrodite em sono breve,
Depois de saciada em seus amores;
No corpo, abandonado sobre flores,
Carícias duma brisa muito leve.
.
Adónis, que partiu após o coito,
Tomado do maior encantamento,
Deixou-a ficar só, no firmamento,
Brilhando sobre a praia do Magoito.
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Se «Roma», que de Vénus a chamou,
A viu, depois, brilhar de madrugada,
Estrela, numa noite enluarada,
.
Frustrada no amor, que lhe roubou
A deusa, que diogo possuía,
Em pranto se quedou, até ser dia.
.
Vítor Cintra
Do livro: ECOS
terça-feira, novembro 23, 2010
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1 comentário:
Caro POETA Vitor;
Mais um soneto de qualidade poética excelente.
Gostei muito.
Um abraço.
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