(imagem recolhida na internet)
(Dedicado a Ana, Flor de Lácio)
Desde os tempos da mourama
Que nas vielas ecoa.
Andou p’los beco de Alfama,
Invadiu, depois, Lisboa.
No chorar em que as guitarras
O tornaram pioneiro,
O Fado, soltando amarras,
Partiu rumo ao mundo inteiro.
Foi primeiro em caravelas
Para terras bem distantes
E, com vestes mais singelas,
Foi, depois, co’ os emigrantes.
Foi canção de gente pobre.
Cantou mágoas e tristeza.
Ao crescer tornou-se nobre.
Canta a alma portuguesa.
Vítor Cintra
Do livro: AO SABOR DO INSTANTE
(Dedicado a Ana, Flor de Lácio)
Desde os tempos da mourama
Que nas vielas ecoa.
Andou p’los beco de Alfama,
Invadiu, depois, Lisboa.
No chorar em que as guitarras
O tornaram pioneiro,
O Fado, soltando amarras,
Partiu rumo ao mundo inteiro.
Foi primeiro em caravelas
Para terras bem distantes
E, com vestes mais singelas,
Foi, depois, co’ os emigrantes.
Foi canção de gente pobre.
Cantou mágoas e tristeza.
Ao crescer tornou-se nobre.
Canta a alma portuguesa.
Vítor Cintra
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