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Cai a chuva, forte, fria
E ao romper a madrugada
Surge, à luz do novo dia,
A criança abandonada.
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O farrapo que lhe cobre
O corpinho, emagrecido,
Não servia a outro pobre,
De tão velho, tão poído.
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Sem amor de pai e mãe,
Sem cuidados, sem carinho,
Sem destino, nem caminho.
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Que futuro espera alguém
Tão pequeno e tão sozinho,
Co' o descaso por vizinho?
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Vítor Cintra
Do livro: PEDAÇOS DO MEU SENTIR
segunda-feira, julho 25, 2011
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1 comentário:
gosto muito! Parabens e abraço
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