(imagem recolhida na internet)
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Já desde os bancos da escola,
De calção curto e sacola,
De calção curto e sacola,
Era o melhor companheiro.
Com ar gingão, magricela,
Quedava-se à espera dela,
Quando saía primeiro.
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Vestindo bata de chita,
Sorriso alegre, bonita,
Nos olhos brilho de brasas.
Até na bata, rodada,
A borboleta bordada,
Mostrava força nas asas.
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Por entre juras, carinhos,
Mas por diversos caminhos,
Alicerçaram as vidas.
E, no viver à distância,
Ganharam mais importância
As emoções já sentidas.
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Anos depois, já passados,
Vida e amor partilhados,
Juntando filhos e netos,
Confessam terem vivido,
O tal amor desmedido,
De dois amantes dilectos.
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Vítor Cintra
Do livro: ENTRE O LNGE E O DISTANTE
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