Abro-me!
E, olhando o céu,
me vou,
ave sem asas
ao sabor da aragem
que o pensamento me sopra,
inconstante e leve,
rumo ao azul;
Mergulho infinito
ao meu eu interior.
E já não estou!
E já não sou
senão a projecção do longe,
que absorve a distância,
se repete,
e se perde no esquecimento.
E, sendo eu,
de novo,
Fecho-me!
VITOR CINTRA
do livro " Entre o Longe e o Distante "
E, olhando o céu,
me vou,
ave sem asas
ao sabor da aragem
que o pensamento me sopra,
inconstante e leve,
rumo ao azul;
Mergulho infinito
ao meu eu interior.
E já não estou!
E já não sou
senão a projecção do longe,
que absorve a distância,
se repete,
e se perde no esquecimento.
E, sendo eu,
de novo,
Fecho-me!
VITOR CINTRA
do livro " Entre o Longe e o Distante "
3 comentários:
Olá meu amigo!
Hoje é dia de visitas inesperadas...
Já tinha tido o prazer de ler este teu belíssimo poema numa das páginas do teu livro.
Mas aqui soube-me melhor, talvez pelo som da melodia que se ouve em fundo... não sei.
Mas que soube, soube!
Beijo
Amigo,linda poesia como sempre. Aproveito para desejar um excelente fim-de-semana.
“A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.” (Ralph Waldo Emerson)
Bjs do tamanho do infinito
Maria
poema lindo... bom conhecer.
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