ENTENDIMENTO
Independentemente da saudade
Que nos corroi a alma com lembranças,
Existem certas semelhanças
Que podem sugerir proximidade.
De colonizador's fomos chamados,
Em depreciativo tom. Aqui!
O certo é que, pensando o que vivi,
Nós fomos sempre, e só, colonizados.
O colonizados não se sujeita
A viver pobremente a trabalhar,
Sem nada ter, de seu, para mostrar;
Mantém-se, no conforto, sempre á espreita
Da forma de tirar algum partido
Do jugo a que se sujeita o oprimido.
VITOR CINTRA
do livro " ECOS "
4 comentários:
Olá querido amigo,
Lindo soneto.
Adorei, sabe me dizer onde encontrar os seus livros.
Já fins uma pesquisa, mas nada.
Muitos beijinhos,
Fernandinha
Tem um blog muito bonito e com poesia também muito bonita e, já agora... a música também.
BenHaJA
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