quinta-feira, maio 28, 2009

CHEIRO





Teu corpo, poema ardente.
Frenética rima de ais,
Aurora, pedindo mais,
Com louco vigor, fremente.

Teu rosto, sorriso aberto,
Promessa, sonho, desejo,
Tornando-se a cada beijo
Tão quente, quanto tão certo.

E o dia feito uma hora,
Por entre os ais e os gemidos,
Festim, sem par, dos sentidos.

Mas, quando te vais embora,
Só fica o teu cheiro, intenso,
Enchendo o vazio imenso



VITOR CINTRA

Do novo livro " PEDAÇOS DO MEU SENTIR "



À venda nas livrarias, consulte:
  • Editora Temas Originais
  • 3 comentários:

    FERNANDINHA & POEMAS disse...

    QUERIDO AMIGO, BELÍSSIMO SONETO... O MEU GÉNERO LITERÁRIO PREFERIDO... ADOREI!!!
    ABRAÇOS DE AMIZADE,
    FERNANDINHA

    Maria Isabel disse...

    >que mais posso desejar...
    >um canto acolhedor...
    >uma música enebriante...
    >e este soneto belíssimo...Amei..
    >amigo, grande abraço,
    >Maria Isabel

    lili laranjo disse...

    dia mundial da criança...


    CRIANÇA... CRIANÇA

    Criança verdade...
    Criança vida...
    Criança...criança...
    E nós adultos...
    Passamos ao lado...
    E não sabemos...
    Que criança...
    Não se defende...
    Mas chora...
    Sofre...
    E muitas vezes...
    Ao nascer...
    Deixa logo...
    De ser criança...


    Lili Laranjo