Nascida, já sem tempo, a minha musa,
Á força d' inspirar outros poetas,
Usando linguagem mais confusa,
Lançou-me algumas rimas incorrectas.
Não fora ter prazer em versejar
Aquilo que me toca, dia a dia,
Jamais arriscaria rabiscar
Os versos, a que chamo poesia.
Mas, notas duma vida já cansada,
Que fez na solidão o seu percurso,
Com muito de tristeza misturada,
.
Não quero ver cair no esquecimento,
Por força de carência de recurso,
O muito que me vai no pensamento.
VITOR CINTRA
do livro " Murmúrios "
6 comentários:
QUERIDO VITOR, JAMAIS SERÁ ESQUECIDO, GRANDE POETA... ADORO-O!
UM GRNDE ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
Nunca vais cair no esquecimento, nem tu, nem as tuas rimas.
Luz
Caro Vítor,
uma grande Musa para um grande poeta!
Sou fã!!!!
Beijinhos,
Ana Martins
Vitor
Poesia é mesmo isso.
adorei e vou voltar.
Um beijo
Tocavam os raios ensolarados e madrugadores
Nas vastas planícies, terras por conquistar…
Do chão brotavam vidas e esperanças de amores
Colhidas por ninfas ao som de flautas, a dançar
Mas nessas terras, também corriam ventos de tirania
Trazidas por lordes e senhores de um Rei ditador…
Cobrando liberdade a um povo que por ela ardia
Forçados às leis impostas pelas espadas, suor e dor
Um resto de uma agradável semana!
Bem-haja!
O eterno abraço…
-MANZAS-
Muito legal! E eu que queria ser a Musa, e também a Poetisa... Diante disso, vejo que nada fui, nem serei.
Parabéns Poeta!
Lila
Enviar um comentário