segunda-feira, novembro 26, 2007

OUTONO






OUTONO





Não há mais andorinhas nos beirais
Nem zumbem as abelhas pelos campos,
Nos rios já aumentam os caudais
Mercê da Natureza com seus prantos.

Passou a Primavera e o Estio
Deixou atrás seus tempos de pujança.
Do Norte sopra agora um vento frio
Que acende uma lareira na lembrança.

No chão, de folhas mortas, um tapete
De que se despojou o arvoredo
Em tempo, que é agora, de seu sono.

Qual ordem que em silêncio se repete
Por toda a Natureza, num segredo,
Sintomas da chegada de Outono.




VITOR CINTRA
do Livro " ECOS "

6 comentários:

Anónimo disse...

Atualizada a leitura, apenas uma constatação: são lindas as imagens que escolhes para associar aos teus poemas de incrível beleza!

Ficam pétalas perfumadas para enfeitar tua semana que desejo seja plena de alegria e paz.

Cöllybry disse...

Fazia tempo que não passava,
Outono que passa sem o cheiro da terra molhada, em andotinhas no telhado...doce momento aqui passei...

Bjca doce e meu olharIndiscreto

maresia_mar disse...

Mais um belo poema a que já nos habituaste.. lindo

Bjhs

somentebia disse...

Sem nova postagem, fiquei admirando novamente as imagens e os poemas, inebriando a alma com a beleza e suavidade dos mesmos.

Pétalas perfumadas e um beijo no coração.

Unknown disse...

Vítor, os teus poemas são sempre excelentes! Admiro muito a capacidade de escrita que tens e é sempre um prazer ler-te!
Descreves-te o Outono genialmente!
Adorei!

Beijinhos

Anónimo disse...

Nunca deixei de ler-te, pois a leitura dos teus poemas são um balsamo para a minha vida.

Obrigada.