segunda-feira, dezembro 18, 2006

INVERNO



INVERNO

Vestida está, de branco, toda a serra,
Prenúncio do Natal que se aproxima;
O vento, que nos sopra lá de cima,
É gelo que fustiga toda a terra.

O fumo que se escapa de repente,
Do topo duma ou outra chaminé,
Indica que a aldeia põe-se a pé,
- Desperta, como o dia, lentamente -.

Um galo, que ao romper da madrugada
Se esforça por saudar a alvorada,
Já canta no mais alto dos poleiros.

Em ciclo natural, que surge eterno,
Sucedem-se as chuvadas do Inverno,
Depois dos muitos dias soalheiros.



Vitor Cintra

" ECOS "

7 comentários:

Anónimo disse...

Agradeço a sua visita! Desejo-lhe Um FELIZ NATAL, com alegria com a sua família! "Gostei do soneto"

Papoila disse...

Lindo soneto!
FELIZ NATAL!
Beijos

Anónimo disse...

Ummm...que saudade dá da Aldeia ainda com cheiro a terra bem juntinho da lareira...meu rasto com votos de dias de Paz e armonia______________Cõllybry

Um Poema disse...

Ficam aqui os meus votos de um Feliz Natal e de um ano de 2007 cheio de graças para a minha amiga ALMA DE POETA e para quantos, ao longo de 2006, vieram ler as suas escolhas.
Vítor Cintra

Anónimo disse...

Por detrás de cada uma destas palavras, "sente-se" um Poeta.
Desejo-lhe um Santo e Doce Natal e que 2007 lhe traga 365 dias de felicidade.
Obrigada pela visita e pelas suas palavras no meu blog.

Manel do Montado disse...

Um 2007 cheio do que desejas. Voto singelo mas sentido e que o melhor de 2006 seja o pior de 2007.
Um grande abraço.

agua_quente disse...

Vim pelo prazer de te ler e para te desejar um Feliz 2007!
Bjs